Conheça Roberto.
Roberto sempre se considerou uma pessoa equilibrada e racional. Aos 52 anos, esse empresário estabelecido em São Paulo passava seus domingos lendo notícias enquanto tomava café. Mas naquela exata manhã de 2025, algo diferente aconteceu. Enquanto deslizava pelo feed de notícias, Roberto se viu paralisado diante de uma sucessão perturbadora de manchetes: bilionários de tecnologia construindo bunkers subterrâneos na Nova Zelândia, declarações de CEOs sobre inteligência artificial representando risco existencial à humanidade, relatórios climáticos prevendo pontos de não retorno, tensões geopolíticas escalando em várias regiões simultaneamente. O que mais o incomodou não foram as notícias isoladas, mas a “sensação crescente de que pessoas com muito mais informação e recursos que ele estavam se preparando para algo que o público geral desconhecia”.
Ao longo da semana seguinte, Roberto percebeu que não estava sozinho nessa inquietação. Conversas no trabalho, grupos de WhatsApp com amigos da faculdade, até reuniões familiares começaram a gravitar em torno dessas questões. A pergunta que não queria calar era simples e perturbadora: estariam os ultrarricos se preparando para um colapso iminente porque sabem de algo que não chegou até nós? E se sim, o que deveríamos estar fazendo?
A experiência de Roberto reflete uma ansiedade coletiva que tem se intensificado nos últimos anos, especialmente entre pessoas mais velhas que viveram décadas suficientes para testemunhar ciclos de crises e recuperações, mas que agora percebem algo qualitativamente diferente no ar. Compreender esse fenômeno, separar fatos de especulação e desenvolver ferramentas emocionais para navegar esse momento histórico tornou-se essencial para preservar nossa qualidade de vida sem cair no “bait” fácil do alarmismo nem tampouco nos apegar à negação.
Por Que Narrativas Sobre o Fim do Mundo Próximo Ganham Força Agora?
A ideia de um fim do mundo próximo não é novidade na história humana. Desde profecias religiosas medievais até a (real) ameaça nuclear da Guerra Fria, a humanidade sempre teve suas narrativas apocalípticas. O historiador Yuval Noah Harari (Sapiens) observa que preocupações com o fim dos tempos tendem a intensificar-se durante períodos de transformação social acelerada, quando estruturas que pareciam permanentes começam a se dissolver e o futuro se torna radicalmente incerto.

O momento atual apresenta características únicas que explicam por que essas narrativas ganharam força renovada. Vivemos uma convergência inédita de múltiplas crises simultâneas em escala global. As mudanças climáticas deixaram de ser previsão distante para se tornarem realidade tangível, com eventos extremos afetando países em todos os continentes. A pandemia de COVID-19 demonstrou nossa vulnerabilidade coletiva e a rapidez com que sistemas globais podem entrar em colapso. Avanços tecnológicos, particularmente em inteligência artificial, acontecem em velocidade que desafia nossa capacidade de compreensão e regulação. Tensões geopolíticas entre grandes potências reacenderam temores que pareciam enterrados com o fim da Guerra Fria.
Mas há outro fator crucial que diferencia este momento: a velocidade e o alcance da informação. Gerações anteriores enfrentavam crises sem o bombardeio constante de notícias que caracteriza nossa era digital. Hoje, cada desenvolvimento negativo em qualquer parte do mundo chega instantaneamente aos nossos dispositivos, criando aquela sensação de crise perpétua que pode distorcer nossa percepção real dos riscos. Essa sobrecarga informacional, combinada com algoritmos que priorizam conteúdo para gerar engajamento emocional, amplifica narrativas dramáticas e pode fazer com que ameaças específicas pareçam mais iminentes e abrangentes do que realmente são.
Além disso, existe um fenômeno psicológico importante em jogo. Para pessoas na faixa dos 40, 50 ou 60 anos, existe a consciência aguda da própria mortalidade que naturalmente se intensifica com a maturidade. Quando essa consciência individual encontra narrativas coletivas sobre possíveis fins, pode ocorrer uma amplificação mútua de ansiedades. Não se trata de alarmismo irracional, mas de uma compreensível resposta humana a estímulos reais e complexos.
O Fenômeno dos Bilionários que Constroem Bunkers
Foi uma reportagem da revista The New Yorker, em 2017, que trouxe a atenção pública para algo que vinha acontecendo discretamente: executivos de tecnologia do Vale do Silício estavam investindo pesadamente em propriedades remotas e bunkers elaborados, particularmente na Nova Zelândia. Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, estimou que mais da metade dos bilionários de tecnologia tinham algum tipo de “seguro contra o apocalipse”, seja propriedades para uma fuga ou sistemas de sobrevivência completos.
Essa revelação desencadeou ondas de especulação e preocupação. A lógica é tentadoramente simples: se pessoas com acesso a informação privilegiada, consultores especializados e recursos praticamente ilimitados estão se preparando para cenários catastróficos, eles devem saber de algo que o público geral desconhece. Empresas especializadas em bunkers de luxo relataram aumento exponencial na demanda, com projetos que incluem hidroponia subterrânea, sistemas de filtragem de ar contra agentes químicos e biológicos, e até salas de cinema e piscinas em estruturas projetadas para suportar explosões nucleares.

No entanto, a verdade por trás desse fenômeno é mais tranquila e menos alarmante do que pode parecer inicialmente. Investigações jornalísticas aprofundadas, incluindo trabalhos publicados pela BBC e Bloomberg, revelam que as motivações desses ultrarricos são variadas e nem sempre relacionadas a conhecimento privilegiado sobre catástrofes iminentes. Para muitos, trata-se de diversificação de ativos, investimento em propriedades em países politicamente estáveis e com belezas naturais. Para outros, reflete ansiedade pessoal amplificada pela capacidade de agir sobre determinado assunto, algo que a maioria das pessoas simplesmente não pode fazer.
Douglas Rushkoff, professor de teoria da mídia que foi contratado para aconselhar bilionários sobre estratégias de sobrevivência, compartilhou experiência reveladora em seu livro “Survival of the Richest”. Ele descobriu que muitas dessas preocupações refletiam mais paranoias individuais e desconexão da realidade do que análise racional de riscos globais. Alguns bilionários perguntavam sobre como manter autoridade sobre seguranças em cenários pós-colapso, revelando preocupações que dizem mais sobre relações de poder e desconfiança interpessoal do que sobre ameaças externas concretas.
O Que Bilionários Realmente Sabem
A pergunta central que incomoda muitas pessoas é legítima: os ultrarricos têm acesso a informações que não chegam ao público? A resposta honesta é um redondo “sim”, eles frequentemente têm acesso a análises especializadas, consultores exclusivos e redes de informação privilegiadas. Executivos de tecnologia compreendem desenvolvimentos em inteligência artificial antes que se tornem públicos. Empresários do setor financeiro percebem sinais de instabilidade econômica com antecedência. Líderes industriais conhecem dados sobre recursos naturais e cadeias de suprimento que não são amplamente divulgados.
Entretanto, essa vantagem informacional não significa necessariamente que eles sabem que o fim do mundo próximo é iminente. Na verdade, especialistas em análise de risco apontam que a mesma riqueza que permite acesso a informação também pode distorcer percepção de risco. Viver em bolhas sociais e econômicas pode amplificar certos medos enquanto diminui sensibilidade para outros. A capacidade de agir em nome da ansiedade construindo bunkers à revelia, não torna essas ansiedades mais fundamentadas, apenas mais visíveis.
Relatórios de organizações especializadas em análise de riscos globais, como o Global Risks Report do Fórum Econômico Mundial, estão disponíveis publicamente e oferecem avaliações abrangentes sobre ameaças que a humanidade enfrenta. Esses documentos (acessíveis a qualquer pessoa com conexão à internet) identificam mudanças climáticas, colapso de ecossistemas, armas de destruição em massa, colapso de estados, crises de recursos hídricos e riscos tecnológicos entre as principais preocupações. Não há segredos ocultos guardados exclusivamente para os ultrarricos, embora existam nuances e detalhes técnicos que requerem expertise para interpretar adequadamente.

O que distingue bilionários do cidadão comum não é tanto o conhecimento sobre ameaças, mas a capacidade de resposta.
Quando você tem recursos ilimitados, até riscos improváveis justificam medidas extremas porque o custo de implementá-las é relativamente insignificante. Para alguém com patrimônio de bilhões de dólares, gastar alguns milhões em um bunker na Nova Zelândia representa fração ínfima de recursos, tornando o investimento racional mesmo se a probabilidade de uso for extremamente baixa. Essa lógica não se aplica à maioria das pessoas, para quem tal investimento consumiria economias de vida inteira.
Preparação Prática Versus Ansiedade Produtiva
Existe diferença crucial entre uma preparação sensata para alguma catástrofe e a paralisia por ansiedade? Sim. Para o cidadão comum, especialmente aqueles na maturidade que construíram vidas estáveis e desejam proteger seu bem-estar, a questão não deveria ser se devem construir bunkers, mas como desenvolver resiliência genuína diante de incertezas reais.
Uma preparação prática para pessoas comuns envolve medidas que fazem sentido independentemente de cenários apocalípticos. Manter certa reserva financeira de emergência, ter um plano básico de evacuação familiar em caso de desastres naturais comuns na sua região, conhecer procedimentos de segurança apropriados, manter um estoque modesto de suprimentos essenciais para alguns dias, e desenvolver habilidades práticas básicas são medidas sensatas que aumentam resiliência sem consumir uma vida de preocupação constante sobre o assunto.
Mais importante ainda é cultivar uma resiliência psicológica e social. Relacionamentos fortes com família, amigos e comunidade representam uma rede de segurança mais valiosa que qualquer bunker. Durante crises reais (desde catástrofes naturais até pandemias), estudos demonstram consistentemente que comunidades coesas com vínculos sociais fortes se recuperam mais rapidamente e com menos trauma que comunidades fragmentadas, independentemente de recursos materiais.
O desenvolvimento de pensamento crítico em nós e a alfabetização informacional também constituem uma forma essencial de preparação. Aprender a avaliar nossas fontes, distinguir entre diferentes níveis de risco, compreender probabilidades e evitar pender para um lado apenas (tanto do pensamento catastrófico quanto da negação) permite que naveguemos de modo mais equilibrado pelo mar de informações (muitas vezes contraditórias) que enfrentamos diariamente. Essa habilidade nos protege contra a manipulação, seja de vendedores de bunkers caros, seja de demagogos políticos que exploram medos para ganhar votos e poder.
Inteligência Artificial e Declarações de CEOs de Tecnologia
Um dos fatores que mais alimenta a ansiedade contemporânea sobre o fim do mundo próximo são as declarações públicas de líderes da indústria tecnológica sobre os riscos existenciais da inteligência artificial. Sam Altman, CEO da OpenAI, Elon Musk, Geoffrey Hinton (considerado padrinho da IA), e outros nomes influentes fizeram alertas públicos sobre o potencial da tecnologia de causar danos catastróficos à humanidade caso fosse desenvolvida sem salvaguardas adequadas.
Essas declarações carregam peso um considerável. Afinal, vêm de pessoas que estão literalmente criando essas tecnologias e presumivelmente entendem suas capacidades melhor que qualquer outro ser humano. No entanto, ter um contexto é fundamental para interpretar corretamente essas advertências. Muitos especialistas em ética de tecnologia apontam que há incentivos complexos em jogo. Os mesmos alertas sobre os perigos existenciais da IA também posicionam essas empresas como super responsáveis e conscientes, justificando desse modo, uma menor regulação externa e uma maior autorregulação. Quem se autoregula… faz o que quer!
Além disso, especialistas em IA discordam fundamentalmente sobre a natureza e a iminência dos riscos. Enquanto alguns focam em cenários de longo prazo onde uma “superinteligência artificial” poderia escapar do controle humano, outros argumentam que os perigos mais imediatos e concretos estão em aplicações atuais da tecnologia: sistemas de vigilância em massa, manipulação algorítmica de comportamento, automação que elimina empregos sem rede de proteção social e perpetuação de preconceitos em grande escala.
Para aquela pessoa madura que tenta obter sentido nessas informações, é útil reconhecer que existe uma diferença enorme entre declarar que “IA é uma ameaça existencial iminente” e que “não há nada com que nos preocupar”. A realidade provavelmente está em algum ponto intermediário.
A tecnologia apresenta riscos genuínos que requerem atenção, regulação e desenvolvimento cuidadoso, mas isso não equivale a um inevitável apocalipse. A sociedades humana tem histórico de desenvolver mecanismos de governança para muitas tecnologias perigosas, desde a energia nuclear até a biotecnologia, com sucesso variável mas não catastrófico.
Crise Climática e Pontos de Não Retorno
Entre todas as ameaças que alimentam narrativas sobre o fim do mundo próximo, as mudanças climáticas ocupam lugar central porque combinam evidência científica robusta, impactos já visíveis e tem potencial para alterações dramáticas nas condições de vida humana. Relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU apresentam projeções preocupantes, e conceitos como “pontos de não retorno” entraram no vocabulário popular, sugerindo limites além dos quais processos climáticos se tornariam irreversíveis.
É importante contextualizar essas informações adequadamente. Sim, mudanças climáticas representam uma ameaça séria e urgente. Já causam aumento na frequência e intensidade de eventos extremos, afetam a produção de alimentos, deslocam populações e ameaçam ecossistemas. Os cenários futuros, caso as emissões não sejam drasticamente reduzidas, incluem consequências severas que afetarão milhões de pessoas, particularmente nas regiões mais vulneráveis do planeta.
Entretanto, o fim do mundo literal não está entre os cenários cientificamente projetados, mesmo nos piores casos. Mudanças climáticas representam um desafio civilizacional imenso que exigirá adaptação, mitigação e transformação de sistemas energéticos e econômicos, mas não a extinção da humanidade. Além disso, há progressos significativos acontecendo simultaneamente. Energias renováveis tornaram-se economicamente competitivas com combustíveis fósseis. As tecnologias de captura de carbono avançam. Além disso, os acordos internacionais, embora imperfeitos, estabelecem estruturas para ações coordenadas.
Para nós brasileiros, especificamente, há algumas complexidades adicionais. O país possui matriz energética relativamente limpa e recursos naturais abundantes, mas enfrenta desafios como o desmatamento da Amazônia e a vulnerabilidade a eventos climáticos extremos. Compreender as especificidades locais, apoiar políticas ambientais efetivas e fazer escolhas pessoais mais sustentáveis constitui uma resposta muito mais produtiva que ficar na ansiedade paralisante de vermos o que vai acontecer.
Como Lidar com Notícias Sobre o Fim do Mundo
Roberto, nosso empresário do início da matéria, eventualmente desenvolveu suas estratégia para lidar com a enxurrada de notícias perturbadoras. Estabeleceu limites para consumo de mídia, escolheu fontes confiáveis e diversificadas, dedicou tempo a conversas profundas sobre esses temas com amigos e familiares, e, o mais importante: buscou informações sobre as soluções e os avanços positivos dos problemas, não apenas sobre os problemas.
O cérebro humano possui viés de negatividade, uma tendência evolutiva que nos faz prestar mais atenção às ameaças que às oportunidades. Esse viés foi útil quando os perigos eram imediatos e locais, mas torna-se problemático na era da informação global instantânea. Estamos constantemente sendo expostos a notícias sobre tragédias e ameaças do mundo inteiro, e criamos uma percepção distorcida de que tudo está piorando, mesmo quando muitos indicadores objetivos de bem-estar humano mostram melhorias em longo prazo.
Desenvolver uma higiene informacional saudável envolve várias práticas. Limitar nossa exposição a notícias em períodos específicos do dia, evitar o consumo passivo através de redes sociais, buscar análises aprofundadas em vez de manchetes sensacionalistas, e complementar informações sobre problemas com informações sobre soluções e progressos. Organizações como o “Our World in Data” oferecem perspectivas baseadas em dados sobre o estado do mundo que frequentemente contrastam com percepções alimentadas por ciclos noticiosos.
Também é fundamental mantermos nossa conexão com a realidade imediata. Preocupações globais são legítimas, mas não devem consumir toda atenção em detrimento da vida vivida aqui e agora. Nossos relacionamentos pessoais, nossa saúde, nossas contribuições para o condomínio e os vizinhos, nosso desenvolvimento pessoal e profissional, nossos momentos de beleza e alegria, tudo isso continua sendo importante e merece espaço maior no nosso “apartamento” mental.
Soluções e Avanços Científicos Contra Cenários Extremos
Em meio a narrativas apocalípticas, é fácil esquecermos que a humanidade também está desenvolvendo soluções sem precedentes para os desafios que enfrenta. Perceba que a mesma capacidade tecnológica que nos gera riscos também nos oferece ferramentas poderosas para mitigá-los.
Na área climática, os avanços em energia solar e eólica reduziram alguns custos dramaticamente. Baterias de novíssima geração prometem resolver problemas de armazenamento de energia. Pesquisas em fusão nuclear também apresentam progressos encorajadores. Enquanto isso, a agricultura vertical e as proteínas alternativas podem revolucionar a produção de alimentos reduzindo a pressão sobre ecossistemas inteiros. Tecnologias de captura direta de carbono do ar, embora ainda em desenvolvimento, também demonstram um enorme potencial.
Na medicina, os avanços em biotecnologia genômica aceleram nossa capacidade de responder a ameaças pandêmicas. A velocidade com que as vacinas de RNA para a COVID-19 foram desenvolvidas (embora a pandemia tenha sido traumática), demonstrou uma capacidade científica notável quando recursos são mobilizados adequadamente.
Na área de segurança internacional, temos as tensões ali presentes, ok, mas as estruturas de cooperação global como a ONU, os tratados de não proliferação nuclear e os canais diplomáticos (de bastidores) continuam funcionando e evitando escaladas. O fato de termos atravessado a Guerra Fria sem conflito nuclear direto demonstra que até grandes adversários reconhecem o interesse mútuo em evitar uma catástrofe total.
Esse não é um texto otimista, veja bem! Os problemas são reais e exigem ação urgente. Mas num contexto completo (e complexo) temos de reconhecer não apenas as ameaças, mas também as respostas. Não apenas o declínio mas também o progresso, não apenas os perigos mas também a resiliência humana que já foi demonstrada eficaz repetidamente ao longo da história.
A pergunta relevante não é se devemos nos preocupar, claramente existem questões que merecem atenção séria… mas como podemos nos preocupar e sermos produtivos? Como podemos manter a lucidez diante de tanta complexidade? Como equilibramos preparação sensata com vida plena? Como contribuímos para soluções sem sermos consumidos por problemas? Como mantemos a esperança fundamentada em realidade, não em negação?
As respostas variam para cada pessoa, mas os princípios orientadores permanecem constantes: buscando informação de qualidade, desenvolvendo nosso pensamento crítico, mantendo a saúde física e mental, cultivando relacionamentos significativos, engajando-se em uma ação proporcional às preocupações, e fundamentalmente, continuar vivendo com propósito e alegria apesar das incertezas.
Os bilionários podem ter bunkers, mas a verdadeira qualidade de vida e a resiliência real vêm das conexões humanas, das comunidades unidas, da sabedoria cultivada e da capacidade de encontrar significado mesmo em tempos desafiadores.
Fontes consultadas:
BBC Brasil – Reportagens sobre bilionários e bunkers de luxo
The New Yorker – “Doomsday Prep for the Super-Rich” por Evan Osnos
Valor Econômico – Bilionários se Preparam para o Fim do mundo
